Vivemos momentos de ditadura “judiciarista”, onde pessoas são presas sem acusação, sem processo legal e sem direito a defesa. Uma ditadura onde não podemos expressar nossas opiniões e que caminha para o dia que nem pensar poderemos.

Através de tortura psicológica surgem acusadores para condenar inocentes e para liberar bandidos que margeiam o poder.

Para que possamos mudar nosso triste destino procuramos e muito por pessoas que tenham coragem para enfrentar com galhardia a missão.
Procuramos incessantemente um político que tenha a coragem de encaminhar um Projeto de Lei e de lutar por ele para pôr fim às regalias. Um político apenas que busque a igualdade para que não mais as pessoas sejam divididas entre simples mortais, deuses e semideuses. Um político que dê início às mudanças necessárias para um país, estado, município com Leis mais justas. Um político, que quando eleito, não busque a conquista apenas no “berro” e que esteja cercado de pessoas comprometidas com o bem comum. Que tenha inteligência e maturidade psicológica para deixar de lado suas desavenças e unir forças até com os inimigos em busca da verdadeira mudança.
Procuramos um vereador que faça pelo menos tramitar na Câmara um projeto que leve a uma discussão ampla para pôr fim ao recesso parlamentar; que o vereador tenha apenas 30 dias de férias como qualquer cidadão; que todas as semanas tenham sessões, pois o trabalhador não possui descanso extra em meses com 31 dias. Um vereador que não busque apenas promoção pessoal e vantagens quando na busca de votos para eleger deputados e senadores.

Procuramos um deputado que busque aglutinar forças em favor de projeto que acabe com as regalias de todas as Assembleias Legislativas deste país. Que acabe de vez com as vantagens de todos os deputados e senadores e que estes se tornem apenas servidores temporários do povo sem direito a planos de saúde vitalícios e aposentadoria com apenas oito anos de trabalho.

Procuramos um jurista apenas, que tenha a coragem para iniciar uma campanha forte em defesa da extinção da OAB para que o corporativismo não mais prevaleça sobre as leis de nosso país. Que busque a tramitação de Leis que coloquem limites aos atos corruptos dos tribunais de “injustiça”. Que um “deus” de toga não possa subjugar o povo.

Procuramos cidadão de bem que exerça seu direito de votar com sabedoria e que não busque vantagens. Que não venda seu voto por um emprego, uma carrada de brita, uma dentadura ou um par de chinelos.

Procuramos cidadãos que com seus votos possam separar o joio do trigo, escolhendo entre milhares, o vereador, o deputado e o jurista que tanto procuramos.

Aí então chegaremos à condição de um país onde a previdência seja sem privilégios, pois esta que aí está privilegia muita gente.

Talvez, quem sabe, um dia encontraremos o caminho.