Vizinho é morto após reclamar de som alto em SC; assassino é preso e acusado de furto na casa da vítima
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Foto: Polícia Civil, Divulgação - Vizinho é morto por reclamar de som alto e assassino ainda furta casa da vítima em SC
Prisão de assassino de vizinho por som alto e furto revela escalada de briga banal em tragédia em SC.
Em Rio dos Cedros, no Vale do Itajaí, Santa Catarina, um crime que chocou a comunidade local ganhou desfecho cinco meses após o ocorrido. Um jovem matou o vizinho a tiros por causa de reclamações sobre som alto e ainda invadiu a residência da vítima para furtar pertences. O suspeito foi preso preventivamente nesta quarta-feira, 26 de novembro de 2025.
O crime que abalou a vizinhança
Tudo aconteceu na noite de 30 de maio, quando a vítima saiu de um estabelecimento e foi baleada ao entrar no próprio carro. O corpo foi encontrado na manhã seguinte dentro do veículo, o que logo direcionou as investigações para um possível conflito entre vizinhos. A Polícia Civil de Santa Catarina identificou o autor como um rapaz que mantinha desavenças recorrentes com a vítima, principalmente por causa do volume excessivo de som em sua casa.
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Da tornozeleira à prisão definitiva
No início das apurações, em junho, a polícia pediu a prisão do suspeito, mas a Justiça negou e determinou apenas o uso de tornozeleira eletrônica. O Ministério Público recorreu da decisão, apresentando novas provas que mudaram o cenário. Entre elas, o furto cometido dias após o homicídio: com a família da vítima fugindo da casa por medo de retaliação, o rapaz aproveitou a ausência para invadir o imóvel e levar objetos pessoais.
Confissão e versão contestada
Preso em sua residência, no bairro Rio Rosina, o investigado confessou o assassinato, mas alegou legítima defesa. As evidências coletadas pela polícia, porém, apontam em sentido contrário, reforçando a tese de homicídio premeditado seguido de furto. O inquérito destaca como um desentendimento banal pode escalar para violência extrema, levantando debates sobre mediação de conflitos em comunidades pequenas.
Este caso reforça a necessidade de respostas ágeis do Judiciário em crimes violentos e a importância de proteger famílias afetadas por ameaças. Quantos vizinhos já passaram por brigas semelhantes sem que terminassem em tragédia? A prisão preventiva traz alívio à comunidade, mas serve de alerta para todos.
Fonte: NSC Total
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