Polícia

Laudo revela motivo da morte de modelo e filha de SC no Rio de Janeiro

  • (Foto: Redes Sociais, Reprodução) - Laudo revela motivo da morte de modelo e filha de SC no Rio de Janeiro

Perícia confirmou que mãe e filha catarinenses morreram por vazamento de gás no apartamento onde viviam na Barra da Tijuca, no Rio.

O laudo da necropsia confirmou que a modelo catarinense Lidiane Aline Lorenço, de 33 anos, e sua filha de 15, morreram vítimas de intoxicação por monóxido de carbono no apartamento onde viviam, na Barra da Tijuca, Zona Sudoeste do Rio de Janeiro.

De acordo com o documento, irregularidades na instalação de gás foram identificadas no local, o que reforça a principal linha de investigação da Polícia Civil, que trabalha com a hipótese de vazamento de gás. O caso é investigado pela 16ª DP (Barra da Tijuca).

Vazamento é principal suspeita

A perícia descartou qualquer indício de violência física ou arrombamento no apartamento. Segundo informações da Polícia Civil, os corpos foram encontrados sem sinais de luta, e o forte cheiro vindo do imóvel levou os vizinhos a chamarem o Corpo de Bombeiros, que precisou arrombar a porta para entrar.

A mãe foi encontrada em um dos quartos, enquanto a filha estava na sala. As duas já estavam sem vida. A polícia ainda não conseguiu determinar a data exata das mortes, mas testemunhas afirmam que elas não eram vistas havia cerca de cinco dias.

Veja o início do caso: O que já se sabe sobre mãe e filha de SC encontradas mortas no Rio de Janeiro

Quem eram as vítimas

Natural de Santa Cecília, no Oeste catarinense, Lidiane era modelo, empresária e estudante de Medicina. Ela vivia no Rio de Janeiro há alguns anos, onde conciliava os estudos com a carreira profissional.

Sua filha havia se mudado recentemente para morar com a mãe e era ex-aluna da EEB Irmã Irene, em Santa Cecília. Amigos e familiares descreveram as duas como muito próximas e dedicadas.

Perícia aponta falhas na instalação de gás

Segundo o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o laudo indicou falhas na ventilação e na instalação do sistema de gás do apartamento. A análise reforça que o acúmulo de monóxido de carbono pode ter ocorrido devido à má vedação ou má manutenção de aquecedores a gás.

O monóxido de carbono é um gás tóxico, incolor e sem cheiro, capaz de causar perda de consciência e morte em poucos minutos em ambientes fechados. O caso acende um alerta sobre os riscos de vazamentos domésticos e a importância de manutenção regular em sistemas de aquecimento.

A investigação segue em andamento.

Fonte: NSC Total

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