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A segurança na BR-470, uma das rodovias mais perigosas do Brasil, volta a ser o foco das atenções no Vale do Itajaí. Em um movimento que demonstra a força da articulação regional, o prefeito de Apiúna e atual presidente da Amve (Associação dos Municípios do Vale Europeu), Marcelo Doutel da Silva, protocolou na tarde da quarta-feira, 8 de outubro, um requerimento ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para a construção de um trevo em um ponto crítico da rodovia. O pedido, entregue em mãos ao superintendente substituto, o engenheiro Amauri Sousa Lima, busca a realização de uma obra considerada fundamental para a segurança e a qualidade de vida da população.
A reivindicação se concentra no km 110,8 da BR-470, na cabeceira da grande ponte que liga Apiúna a Ibirama. O acesso atual, considerado extremamente perigoso, serve de entrada e saída para as localidades de Subida, Santo Antônio e toda a área interiorana do município. O ponto, já conhecido pelos motoristas como um local de alto risco, tem sido palco de inúmeros acidentes, colocando em risco a vida de moradores e transeuntes. A necessidade da obra é antiga, um anseio da população desde a época em que Apiúna ainda era distrito de Indaial, há mais de 36 anos.
O prefeito Marcelo Doutel da Silva, à frente de sua gestão e agora também da Amve, reforçou a urgência do pedido.
"Essa obra é uma necessidade urgente, que vai salvar vidas, garantir mais segurança no trânsito e melhorar a qualidade de vida dos moradores e de todos que passam por ali diariamente", declarou.
O requerimento foi entregue na presença dos demais prefeitos da associação, o que reforça o apoio regional à causa e demonstra a união dos municípios em busca de melhorias para a infraestrutura da região.
Um clamor de décadas
A precariedade da BR-470, conhecida como a "Rodovia da Morte", tem sido um problema crônico no Vale do Itajaí. A rodovia, que em 1980 tinha um tráfego médio de seis mil veículos por dia, hoje chega a abrigar cerca de 35 mil veículos diariamente, com projeções do Dnit indicando um aumento para 45 mil até 2026 em trechos de duplicação. Esse aumento exponencial do fluxo, somado aos trechos de pista simples e acessos mal planejados, como o de Apiúna, tem contribuído para o alto índice de acidentes.
O trevo no km 110,8 é um desejo antigo da comunidade, que há décadas convive com o perigo iminente. A busca por essa realização é uma das prioridades do prefeito, que, em sua gestão e como novo líder da Amve para 2025, tem a mobilidade urbana e o desenvolvimento regional como eixos de atuação. O trecho em questão é vital para a economia local, pois atende o fluxo de veículos de empresas e produtores rurais, além de ser o principal acesso para uma vasta área de Apiúna. A construção de um trevo adequado não apenas mitigaria o risco de acidentes, mas também impulsionaria o desenvolvimento das localidades vizinhas. A mobilização da Amve, representando a força política dos 14 municípios do Vale Europeu, pode ser um fator decisivo para que o projeto, finalmente, saia do papel e se torne uma realidade.

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