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EDITORIAL

Como não vimos?

“Será que alguém aqui consegue explicar quando é que a gente abriu mão de tanta conquista, de tudo que caminhamos para nos libertar? Será que aquela coragem ficou na pista? Todo mundo crente que está certo o tempo todo e o contraditório é só a sua opinião. Inocentes vão marchando para o precipício convencidos de encontrar um paraíso. Atrás de um paraíso, um paraíso para si.”

Esta linda música de Lulu Santos, que possui um pensamento socialista, ou talvez apenas devaneios de seu autor esquerdista, coloca-nos em reflexão sobre como e onde erramos.

Onde estávamos quando os “maus” foram dominando as áreas da justiça, do governo e até das Igrejas?

Onde estávamos quando eram feitos concursos públicos para efetivar em todos os cantos e corredores do poder pessoas que só querem para si, só pensam em si?

Um dia, alguém falou que enquanto alguns tentavam eleger políticos sérios, outros não estavam nem aí para as eleições, buscavam apenas efetivar em todas as instituições os seus “camaradas”.

“Para que triunfe o mau basta que os bons nada façam”.

Esta frase atribuída, há muito, ao filósofo irlandês Edmund Burke, nos mostra claramente que chegamos ao ponto de aceitarmos que nada foi feito pelos bons, ou muito pouco.

Em todas as nações da terra, ditadores e usurpadores assumiram o controle e os cidadãos de bem ficaram calados, nada fizeram.

A lepra é uma doença infecciosa, mas é bem menos agressiva do que a Aids. Falamos isso não para dizer que a lepra é algo bom, mas sim para dizer que ambas são ruins, mas uma é bem pior do que a outra.

Socialismo, Comunismo e Progressismo são como doenças e que de nenhuma forma podem ser comparadas com o Capitalismo. Enquanto os primeiros sistemas ideológicos pregam os poderes dos estado total ou parcial o outro deixa todos a própria sorte.

Mas é bom viver e contar com a própria sorte?

Sem dúvida alguma, em nossa opinião. A liberdade é parte do ser humano. O livre arbítrio, o poder do indivíduo de escolher suas ações, o caminho que quer seguir, é fundamental para a felicidade humana. Como ser feliz sem meritocracia, sem que suas ações sejam valorizadas em benefício dos seus e não de quem nada fez. Uma minoria trabalhar para sustentar os demais nos leva a lembrar da história das formigas e das cigarras. Não queremos dividir nosso trabalho com aqueles que só cantam.

Com diz a canção, não importa a opinião dos outros, pois nem devem ter posição, precisam apenas acreditar e seguir sem olhar para frente, acreditando que caminham para o paraíso.

“As injustiças do caminho? Ah, estas são apenas violações contra os outros, eu nunca sofri.”

E assim segue o cidadão de “bem” sem nada ver.

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