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EDITORIAL

O medo permanece

Nem nos tempos do Regime Militar, onde generais eram presidentes e quem mandava eram as oligarquias dominantes no Brasil, sentíamos medo. Hoje com a militância esquerdista da suprema corte precisamos nos calar, pois existe o medo da gestapo* brasileira (jornalistas militantes de esquerda) estão de olho para denunciar colegas que ousem pensar diferente.

Há cinco anos a nossa Carta Magna vem sendo rasgada página a página para que os deuses de toga possam impor suas decisões ditatoriais sobre toda uma população amedrontada. Tudo começou com o julgamento do impeachment da Dilma onde um dos deuses, hoje ministro da justiça, manteve os direitos políticos da ex-presidente, mas não tem data e nem hora para acabar. Pessoas sem o devido processo legal, repetitivamente vem sendo presas, julgadas e condenadas sem direito a recursos, há dezessete anos de prisão, enquanto mafiosos criminosos do comando vermelho e do primeiro comando da capital são soltos e tem seus bens (adquiridos comprovadamente através do crime) devolvidos.

Pais de famílias e religiosos vêm sendo usados como exemplo para disseminar o medo em toda a população. Nossos representantes (senadores e deputados), em sua maioria, venderam-se às emendas parlamentares. Milhões de reais para poderem comprar apoio para reeleições intermináveis. Poucas são as vozes que ecoam no Congresso a favor dos cidadãos. O senador de Santa Catarina Jorge Seif é um desses ecos na busca da justiça para inocentes perseguidos, bois de piranha (Jorge sofre ação da esquerda para cassá-lo). Membros da suprema corte jogam cidadãos inocentes em jaulas para que o povo não tenha mais a coragem de confrontá-los na tentativa de tirar a podre esquerda do poder. Mas, eis que duas vozes se levantaram dentro da própria corte. Ministros Nunes Marques e André Mendonça estão ousando lutar contra as injustiças, mas enfrentam poderosos adversários e em maioria numérica. Nós, simples mortais, precisamos exigir de nossos representantes que também braden pela justiça. Chega de querer levar vantagem. Parem de pensar apenas em si e nos seus. Está na hora de buscarmos o bem comum. A suprema corte não pode se achar no direito de legislar e de vetar leis aprovadas no Congresso. O Legislativo precisa ser inviolável e partidos minoritários como o PDT e o PSOL não podem recorrer a toda hora contra a decisão da maioria de seus pares como meninos mimados que não podem ser contrariados. Marco temporal, aborto, descriminalização das drogas e outras questões precisam ser discutidas e aprovadas pelas casas legislativas e não pelo judiciário.

O marco temporal já está definido na Constituição, pois diz que “...são pertencentes aos indígenas as terras que tradicionalmente ocupam...”, tendo o verbo no presente do indicativo no dia da promulgação. Mas seria muita arrogância nossa achar que seres que apoiam a linguagem neutra, que apoiam banheiros unissex, tenham a capacidade de interpretar um texto.

O equilíbrio e igualdade entre os poderes é o ponto central para a existência de um estado democrático.

Mas pensem bem: enquanto elegermos vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores e presidentes sem qualificação, estaremos fadados a viver sob o domínio dos ignorantes.

* A Gestapo foi a polícia secreta criada pelos nazistas com o objetivo de monitorar e perseguir indivíduos e grupos que pudessem representar alguma ameaça para o Estado. A palavra gestapo é uma contração de geheim Staatspolizei, termo em alemão que significa “polícia secreta do Estado”.

* Boi de piranha é uma expressão popular brasileira para designar o sacrifício de um indivíduo na tentativa de livrar outro indivíduo (ou organização) de alguma dificuldade.

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