SC tem três regiões sem leitos de UTI para adultos e ocupação média de 95%

A rede hospitalar catarinense vive um cenário de alerta, com ocupação crítica dos leitos de UTI.

Santa Catarina enfrenta um momento crítico na rede hospitalar. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Centro de Informações Estratégicas para a Gestão do SUS (Cieges/SC), as regiões da Serra, do Planalto Norte e Nordeste e da Foz do Rio Itajaí não possuem nenhum leito de UTI adulto disponível.

Alta taxa de ocupação em todo o Estado

O levantamento aponta que a média de ocupação dos leitos de UTI em Santa Catarina é de 95%. Entre os 983 leitos ativos, apenas 49 estavam livres no momento da atualização.

Hospitais sob pressão

A superlotação já tem causado impactos diretos no atendimento. Na última quinta-feira (21), o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville, precisou emitir um ofício solicitando ao Samu que redirecionasse pacientes para outras unidades de saúde durante 24 horas, diante da falta de leitos. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou o documento.

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À NSC TV, a SES declarou que é comum que pacientes sejam remanejados de uma unidade para outra, inclusive entre regiões diferentes. O órgão atribui a sobrecarga principalmente ao aumento das síndromes respiratórias nesta época do ano.

Ações do governo

De acordo com a SES, 291 leitos foram abertos desde 2023 para ampliar a capacidade de atendimento. Só nos últimos meses, novas unidades foram inauguradas em diferentes hospitais:

Ainda assim, especialistas alertam que o ritmo de expansão não tem acompanhado a demanda crescente, deixando a rede em situação de alerta permanente.

• Grande Florianópolis, Vale do Itajaí, Sul e Meio-Oeste: taxas acima de 90% de ocupação.
  
• Oeste: registrou a menor média, ainda assim elevada, com 89,6%.
  

• 5 leitos no Hospital São Francisco, em Santo Amaro da Imperatriz;
  
• 12 leitos no Hospital Beatriz Ramos, em Indaial;
  
• 10 leitos no Hospital e Maternidade Oase, em Timbó.

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