Saúde

Parkinson é hereditário? Existe prevenção? Veja o que diz a ciência

  • Foto: Freepik - Parkinson é hereditário? Existe prevenção?

Parkinson não é sempre hereditário e ainda não tem cura, mas diagnóstico precoce e hábitos saudáveis ajudam a manter a qualidade de vida dos pacientes.

A doença de Parkinson afeta cerca de 1% da população mundial acima dos 65 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas convivam com a condição, de acordo com o Ministério da Saúde.

Caracterizada por sintomas como tremores, rigidez nas articulações e lentidão nos movimentos, a doença ainda gera muitas dúvidas em pacientes e familiares. A seguir, reunimos respostas para as questões mais comuns sobre o tema.

Parkinson é hereditário?

De acordo com o Instituto Americano de Distúrbios Neurológicos e Derrames, entre 15% e 25% dos pacientes têm histórico familiar da doença. No entanto, isso não significa que o Parkinson seja sempre hereditário.

A presença de mutações genéticas pode aumentar o risco, mas não garante que o indivíduo desenvolverá a doença. Da mesma forma, pessoas sem histórico familiar também podem apresentar o quadro, já que fatores ambientais e de estilo de vida têm influência.

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O que causa a doença de Parkinson?

O Parkinson ocorre quando há morte das células nervosas responsáveis pela produção de dopamina, neurotransmissor essencial para o controle dos movimentos.

Essa perda é um processo natural do envelhecimento, mas quando acontece de forma acelerada, caracteriza a doença. A ciência ainda investiga as causas dessa degeneração, mas já se sabe que fatores genéticos, exposição a toxinas e hábitos de vida podem estar relacionados.

Existe prevenção para o Parkinson?

Até o momento, não há forma de prevenir totalmente a doença. Mesmo quando mutações genéticas são identificadas, ainda não existem terapias capazes de impedir sua manifestação.

No entanto, médicos recomendam estilo de vida saudável como estratégia de proteção geral: alimentação rica em frutas, legumes, grãos e antioxidantes, prática regular de atividade física e acompanhamento médico para diagnóstico precoce. Esses hábitos favorecem um envelhecimento saudável e podem contribuir para menor risco de complicações.

Em que idade surgem os primeiros sintomas?

A maioria dos casos é diagnosticada após os 60 anos, mas cerca de 2% dos pacientes apresentam a forma de início precoce, antes dos 40 anos.

Nos jovens, sintomas como distonia (rigidez muscular e cãibras) e movimentos involuntários costumam aparecer primeiro. Apesar do impacto emocional, a progressão é geralmente mais lenta, permitindo que esses pacientes mantenham a vida ativa por mais tempo.

Parkinson tem cura?

Atualmente, o Parkinson não tem cura, mas os tratamentos disponíveis — medicamentosos ou cirúrgicos — ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Os tratamentos são individualizados e podem incluir medicamentos para reposição de dopamina, cirurgias como estimulação cerebral profunda e terapias complementares, como fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.

Fonte: Unimed

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