“Sabe o que é crime pequeno? É aquele que aconteceu comigo, mas não aconteceu com você.” Emílio Surita
Não existe mais vergonha por parte do atual governo em gastar mais do que arrecada, torrando os recursos adquiridos através do suor do cidadão. Só em viagens do Presidente já foram mais de R$24,8 milhões gastos nos primeiros seis meses de mandato.
A esperança que existia devido a retórica de que grande percentual do Congresso eleito era de direita e dificultaria as ações errôneas em prejuízo do povo caíram por terra. Bastou a Presidência da República abrir os cofres para os congressistas, através de emendas (aproximadamente R$20 bilhões), que tudo mudou. A maioria já foi comprada e as promessas em favor do povo já foram esquecidas e ficaram para a próxima eleição. E o rombo? Já ultrapassou R$20 bilhões.
Shein inicia produção em Santa CatarinaEmpresa já estava instalada em Blumenau é líder mundial em “fast fashion” ou moda rápida em tradução livre
Segundo a Rede Catarinense de Notícias, na terça-feira, 5, em reunião no Governo de Santa Catarina, a SHEIN confirmou ao governador Jorginho Mello (PL) que irá iniciar a produção de peças têxteis no estado para venda no Brasil e no exterior.
A confirmação foi realizada pela executiva da empresa, Anna Beatriz Lima, diretora de Relações Externas da Shein.
Foram mapeadas mais de 90 empresas do setor têxtil pela SHEIN para permitir a produção local no estado. Em Santa Catarina, o foco deve ser a princípio em peças em malha.
Esse modelo de parceria, potencializando as empresas locais, permite iniciar a produção quase que imediatamente.
Apenas um bate-papo
Na quinta-feira, 31, estive presente no churrasco do empresário Renê Ângelo Schulz que contou com a presenças ilustres do deputado Napoleão Bernardes e do prefeito de Apiúna Marcelo Doutel da Silva.
Agradeço ao amigo Renê pelo convite.
Deputados divergem sobre marco temporal das terras indígenas
Julgamento ainda em curso no STF foi assunto entre parlamentares na Alesc.
Deputados debateram sobre a oportunidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar o marco temporal das terras indígenas durante a sessão de terça-feira (5) da Assembleia Legislativa.
“Os presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados deveriam ter avocado para si a responsabilidade de decidir. Vai mudar os rumos do Brasil caso reste aprovado pelo STF o marco temporal, isso é missão de senador e de deputado federal e por causa da falta de responsabilidade com as suas funções, deixaram nas mãos do STF”, apontou Sargento Lima (PL), que estimou em 33 vezes o tamanho do estado de Santa Catarina, mais de 3 mi de km2, a área que poderia ser reivindicada pelos indígenas.
Carlos Humberto (PL) concordou com Lima e destacou uma possível queda nos investimentos no país por causa da derrota marco temporal, instrumento que vedaria aos indígenas reivindicar terras que não ocupavam quando a Constituição de 1988 foi promulgada.
“Que oportunidade o país perde, a Europa em guerra, os asiáticos desorganizados, era para o Brasil estar se colocando com segurança para o mundo, infelizmente a gente vive sob um governo e poderes que não conseguem entender a vontade da população”, avaliou Humberto.
Marquito (PSol), por outro lado, defendeu o julgamento do marco temporal.
“O marco temporal é uma gambiarra jurídica para desmontar o direito jurídico sobre a terra. Essa tese está questionando a Constituição, mas a Constituição em nenhum momento estabelece que somente será reconhecida terra indígena reconhecida até a data da promulgação da Constituição”, ponderou Marquito.
O deputado garantiu que as três etnias que vivem no território barriga-verde ocupam menos de 1% do território e, no caso de derrota do marco temporal, o percentual não ultrapassará 1,2%.
Altair Silva (PP), em aparte, discordou de Marquito.
“Me permita discordar de Vossa Excelência, o que o STF está fazendo está causando insegurança jurídica”, avaliou Altair, que convidou Marquito para visitar as comunidades de Cunha Porã e Saudades “para ver qual segurança jurídica estão tendo”.
Ivan Naatz (PL) também discordou do representante do PSol.
“É papel fundamental do STF a pacificação da União, as decisões têm de estar alicerçadas não só no jurídico, mas na convivência e na pacificação social”, analisou Naatz, que postulou outros caminhos para reparar danos que “não a extensão de terras”.
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