Não sei se todos conhecem ou ouviram falar sobre o romance clássico “Os três mosqueteiros”, escrito em 1844 pelo francês Alexandre Dumas. No romance “Um por todos e todos por um” era o lema de um grupo de mosqueteiros franceses chamados Athos, Porthos, Aramis e o inseparável d'Artagnan que se mantiveram leais uns aos outros apesar das circunstâncias e provações.

Da ficção para a realidade. O povo gaúcho, diante de toda a tragédia ocorrida, manteve-se unido. O povo brasileiro vendo o esforço dos irmãos deu as mãos e arregaçou as mangas e partiu para o trabalho e às doações, formando uma corrente forte de solidariedade.

Entre tantos fatos acontecidos nesta tragédia, o de um rapaz que ajudava na limpeza das casas de um bairro chamou a atenção, pois o mesmo estava com a casa tomada pelas águas. Uma demonstração de amor ao próximo.

Claro, muito diferente de alguns prefeitos, vereadores, governador, presidente, que tentaram politizar a situação sem nenhum efeito prático e deixando o sofrimento prolongar-se por mais tempo. Buscavam centralizar doações para grifarem seus nomes nas casas das famílias sofridas de um estado abandonado pelos poderes públicos.

O povo gaúcho e o Brasil como um todo mostraram que não precisamos de figurinhas marcadas no calendário sempre de quatro em quatro anos no mês de outubro. O povo é forte e consegue solucionar os seus próprios problemas.

Quem não quer ajudar que não atrapalhe.

Pois é, o governo federal aproveitando toda a crise humanitária vivida, buscou através de falácias buscar um desabastecimento de arroz para gastar R$7 bilhões importando arroz contaminado com defensivos que aqui são totalmente proibidos.

Influenciadores digitais passaram a arrecadar fundos para ajuda humanitária e colocaram a mão na massa, alguns ficando doentes por trabalharem dentro da água por dias seguidos. Na contramão, políticos e mal intencionados inúteis, passaram a dizer que estes só buscavam visualizações e um “gostei”.

Em nossa opinião gostaríamos que estes recebessem 1 milhão a mais de seguidores cada um, pois por linhas retas ou tortas escreveram uma história de solidariedade e respeito ao próximo.

Limparam casas, doaram e fizeram crianças e adultos se sentirem amparados, levando mesmo dentro da lama e da sujeira um sorriso ao rosto de milhares de gaúchos que tem de começar suas vidas do zero.

Parabéns a todos que de uma forma ou de outra ajudaram o povo gaúcho.