Polícia e Justiça

Fábrica clandestina de SC suspeita de produzir bebida com metanol é alvo de operação da PF

  • (Foto: Banco de Imagens) - Fábrica clandestina de SC suspeita de produzir bebida com metanol é alvo de operação da PF

Ação conjunta com ANP e Ministério da Agricultura busca identificar a origem do metanol que já causou mortes no país.

Uma operação conjunta da Polícia Federal (PF), da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e do Ministério da Agricultura e Pecuária foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (16) para investigar fábricas clandestinas suspeitas de produzir bebidas adulteradas com metanol. Em Cocal do Sul, no Sul de Santa Catarina, um dos locais foi alvo da ação.

Operação ocorre em cinco estados

A ofensiva também ocorre em São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O objetivo é rastrear a origem do metanol encontrado em bebidas que causaram pelo menos oito mortes por intoxicação nas últimas semanas — seis em São Paulo e duas em Pernambuco, segundo o Ministério da Saúde.

De acordo com informações do g1, as equipes estão coletando amostras e documentos nos locais fiscalizados para envio ao Instituto Nacional de Criminalística (INC), em Brasília. Os peritos irão comparar o material apreendido com as amostras de bebidas já recolhidas em investigações anteriores conduzidas pela PF e pela ANP.

Alvo em Santa Catarina

Em Santa Catarina, o alvo é um estabelecimento clandestino em Cocal do Sul, município localizado no Sul do estado, suspeito de produzir e comercializar bebidas alcoólicas sem autorização dos órgãos competentes.

A operação busca determinar se há ligação entre os insumos apreendidos nesse local e os casos recentes de contaminação por metanol registrados em diferentes regiões do país.

O que é o metanol e por que é perigoso

O metanol é uma substância altamente tóxica utilizada na indústria química e automotiva, mas proibida para consumo humano. Mesmo pequenas quantidades podem causar cegueira, falência múltipla dos órgãos e morte.

Nos casos investigados, o álcool adulterado teria sido distribuído em embalagens de bebidas destiladas populares, confundindo os consumidores.

As autoridades reforçam que o consumo de bebidas de procedência duvidosa é extremamente perigoso e orientam que o público verifique rótulos e registros oficiais nos produtos antes de comprar.

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