Desmonte de aliança entre jogo do bicho e PGC leva cinco para prisão em Florianópolis

Operação em Florianópolis prende cinco suspeitos e mira acordo entre PGC e jogo do bicho para explorar caça-níqueis e ampliar domínio criminoso em SC.

Cinco pessoas apontadas como lideranças de uma aliança entre o jogo do bicho e o PGC (Primeiro Grupo Catarinense) foram presas na manhã desta quinta-feira (30) em Florianópolis. A operação mobilizou forças de segurança em diversos pontos da Capital e cumpriu mandados também em outras cidades da Grande Florianópolis.

Leia também: Acidente grave mata três na BR-470 em Apiúna; carro fica destruído

As prisões foram realizadas em regiões como o Sul da Ilha e o bairro Monte Verde. Ao todo, 33 endereços foram alvo de mandados de busca e apreensão. A ação é coordenada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e apoia-se em uma investigação que aponta uma parceria criminosa para ampliar o alcance da facção e diversificar as fontes de lucro.

Aliança visava controle de caça-níqueis e expansão territorial

De acordo com a Polícia Civil, o pacto entre faccionados e contraventores do jogo do bicho buscava atuar em conjunto na exploração de máquinas caça-níqueis. Em áreas já dominadas pelo tráfico da facção, o PGC receberia 25% do faturamento das operações ilegais.

A investigação mostra que o acordo tinha como foco inicial o Sul da Ilha e Governador Celso Ramos. Havia também intenção de expansão para municípios como Sombrio e Itajaí.

Operação reúne forças de segurança

Cerca de 150 agentes das Polícias Civil, Militar e Penal participaram da ação. Segundo o delegado Antônio Joca, da Draco, a operação atinge diretamente o núcleo responsável por articular lucros para a facção além do tráfico de drogas.

Primeira fase já havia prendido seis suspeitos

A investigação começou após a prisão de um dos líderes do PGC pela Polícia Militar de Santa Catarina. A partir daí, os investigadores identificaram o elo entre traficantes e operadores do jogo do bicho.

Na primeira fase da ofensiva, deflagrada em maio deste ano, 29 suspeitos foram identificados e seis foram presos. Com o avanço das apurações, outros 24 envolvidos foram apontados nesta etapa.

A Polícia Civil segue analisando documentos, bens e materiais apreendidos para aprofundar o rastreamento financeiro e mapear rotas de lavagem de dinheiro ligadas ao esquema.

Fonte: NDmais

Siga-nos no