Meditação é aliada da saúde e protege o coração: entenda os benefícios
Prática regular ajuda a reduzir o estresse, controlar a pressão arterial e melhorar a qualidade de vida
A meditação, antes associada apenas à espiritualidade, vem ganhando destaque na medicina por seus efeitos comprovados sobre a saúde mental e física. Pesquisas indicam que a prática regular pode proteger o coração, reduzir o estresse e melhorar a qualidade de vida.
Efeitos no cérebro e no controle emocional
Segundo o psicanalista e especialista em neurociência Jarbas Caroni, a meditação promove mudanças profundas no cérebro por meio da neuroplasticidade, a capacidade de criar novas conexões neurais. Isso fortalece funções como atenção, clareza mental, tomada de decisões e estabilidade emocional.
A prática também reduz a atividade da amígdala cerebral, diminuindo respostas de medo e ansiedade, o que favorece a resiliência emocional.
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Benefícios para o sistema cardiovascular
O cardiologista Marcelo Bergamo explica que a meditação atua no sistema nervoso autônomo, equilibrando a atividade simpática (ligada ao estresse) e a parassimpática (relaxamento). Isso reduz a produção de adrenalina e noradrenalina, hormônios que aceleram o coração e contraem os vasos sanguíneos.
Além disso, a prática modula processos inflamatórios, reduzindo substâncias como interleucina-6 e proteína C reativa, associadas à aterosclerose. Outro efeito positivo é o estímulo à produção de óxido nítrico, que dilata os vasos e melhora a circulação.
Estudos mostram que a meditação ajuda a reduzir a pressão arterial, melhorar o perfil lipídico e equilibrar o cortisol, hormônio ligado ao estresse.
Modalidades mais estudadas
Entre as técnicas, a mindfulness (atenção plena) é a mais pesquisada em cardiologia, com resultados sólidos na redução da pressão arterial. Outras práticas indicadas incluem:
- Meditação transcendental: uso de mantras para prevenir infarto e AVC.
- Meditação guiada: ideal para iniciantes e reabilitação cardíaca.
- Love and kindness: focada em compaixão e empatia.
Uso complementar, não substituto
Especialistas alertam que a meditação não substitui tratamentos médicos, mas pode ser aliada segura para quem busca equilíbrio emocional e proteção cardiovascular. Casos graves de depressão ou transtornos psicóticos exigem acompanhamento profissional antes da adoção da prática.
Fonte: Portal CNN

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