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Fraude - Operação Federal Desvenda Fraude Bilionária no INSS

  

Uma investigação da Polícia Federal, realizada nesta terça-feira (23), revelou um sofisticado esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), resultando em perdas estimadas em mais de R$ 50 milhões para os cofres públicos.

Batizada de "Falsidade Real", a operação identificou a atuação de uma organização criminosa composta por servidores públicos, advogados e intermediários que manipulavam processos de concessão de benefícios previdenciários.

Ao todo, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão, além de 12 ordens de prisão preventiva em diversos estados, incluindo São Paulo, Minas Gerais, Bahia e o Distrito Federal. De acordo com os investigadores, o grupo atuava por meio da falsificação de documentos como certidões, atestados médicos e registros trabalhistas, com o intuito de simular situações que justificassem aposentadorias e pensões.

“As investigações apontam para uma estrutura altamente articulada, com membros especializados na produção de documentação falsa e na inserção dessas informações nos sistemas do INSS. Em alguns casos, foram criados vínculos empregatícios inexistentes para justificar tempo de contribuição ao INSS”, afirmou o delegado responsável pela operação.

A Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério da Previdência também estão envolvidos na apuração, contribuindo para a análise de dados e a identificação de possíveis falhas nos sistemas de verificação da autarquia federal.

O INSS divulgou um comunicado garantindo que está colaborando com as autoridades e reforçando os protocolos internos de fiscalização. "A autarquia está comprometida em combater qualquer forma de irregularidade e assegurar que os recursos da Previdência sejam aplicados corretamente", diz a nota.

Os envolvidos responderão por crimes como estelionato, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas públicos e associação criminosa. As penas podem ultrapassar 20 anos de reclusão, dependendo do envolvimento de cada acusado.

Essa nova operação se soma a uma série de iniciativas recentes que buscam estancar desvios no sistema previdenciário, historicamente alvo de fraudes. Em 2023, auditorias já haviam revelado a existência de milhares de benefícios sob suspeita de irregularidade.

Fraude II - Investigação aponta descontos irregulares de R$ 6,3 bilhões em aposentadorias e pensões relativas a mensalidades

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) fazem uma operação nesta quarta-feira (23) em 13 estados e no Distrito Federal contra fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Segundo a PF, entidades investigadas cobravam mensalidades de aposentados e pensionistas, sem autorização. Os desvios ocorreram entre 2019 e 2024 e podem chegar a R$ 6,3 bilhões, segundo as estimativas.

estimativa de R$ 6,3 bilhões é o valor de todos os descontos realizados nos benefícios do INSS a partir de 2019 e "provavelmente a maioria" não tinha autorização, explicou o ministro da CGU.

Mas, segundo ele, seria "precipitado" dizer que todos foram ilegais.

No caso estão sob investigação entidades, sindicatos ou associações que lançavam através de convênio inexistentes averbação de descontas nas folhas de pagamento dos aposentados e pensionista.

Podemos e PSDB Negociam Fusão e Redesenham Cenário Político para 2026

Os partidos Podemos e PSDB estão em avançadas conversas para uma fusão que pode redesenhar o mapa político brasileiro já nas eleições municipais de 2026. A união visa não apenas somar forças para manter relevância política, mas também superar a cláusula de barreira e reconquistar espaço no debate de centro-direita, hoje fragmentado e pressionado por legendas mais polarizadas.

Segundo fontes de ambos os partidos, o novo grupo político pode ser oficializado ainda no primeiro semestre deste ano. Dirigentes já discutem a unificação de diretórios estaduais e o nome da nova sigla — especula-se a manutenção da marca PSDB, mas com um reposicionamento programático mais alinhado ao discurso do Podemos, considerado mais voltado ao combate à corrupção e à pauta da segurança pública.

Sobrevivência e estratégia

A fusão vem em um momento em que ambas as legendas enfrentam queda de bancada, perda de visibilidade nacional e dificuldades de financiamento partidário, resultado direto das novas regras eleitorais. A cláusula de barreira — dispositivo que impõe mínimo de votos ou cadeiras para acesso ao fundo partidário e tempo de TV — pressiona partidos médios a se reorganizarem.

“A união é, antes de tudo, um movimento de sobrevivência. O PSDB precisa resgatar sua capilaridade e o Podemos, aumentar sua representatividade parlamentar. A fusão parece uma alternativa lógica e estratégica”, analisa a cientista política Renata Corrêa, da Universidade de Brasília (UnB).

Novas lideranças e reconfiguração do centro

Entre os bastidores, comenta-se que nomes como Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, e a senadora Soraya Thronicke, do Podemos, podem ganhar protagonismo no novo partido. A ideia é formar uma plataforma viável para atrair eleitores moderados, órfãos de uma terceira via com força eleitoral real.

A fusão também visa ter impacto já nas eleições municipais de 2026, especialmente em capitais como São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba, onde os dois partidos ainda têm alguma base estruturada.

Desafios no horizonte

Apesar das vantagens estratégicas, a unificação enfrenta desafios internos. Há resistências regionais, sobretudo entre lideranças tucanas tradicionais, que ainda guardam distanciamento ideológico do estilo mais direto e combativo de figuras do Podemos. A acomodação de interesses, cargos e posições nas próximas chapas eleitorais será o principal teste de viabilidade.

E o TSE?

Caso o acordo avance, a nova legenda terá que passar pela aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte analisará se a fusão atende aos critérios legais e se houve consenso interno suficiente para a unificação dos estatutos e diretórios nacionais.

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