Será que é o ascurrense mesmo que precisa mudar?!
"O Ascurrense Precisa Mudar" - Será que é o ascurrense mesmo que precisa mudar?!!!
O Secretário da Saúde, Enilson de Freitas, participou de uma sabatina sobre as contas do orçamento e serviços desenvolvidos pelo setor na Câmara de Vereadores de Ascurra, nesta segunda-feira, 25.
"Como se fechava as contas anteriormente eu não sei, eu estou preocupado é comigo", com esta frase o Secretário de Saúde demonstrou que não irá se aventurar no orçamento da saúde, na oportunidade em que respondeu ao questionamento do Vereador Mário Guse (PP) sobre o fechamento das contas para este ano.
O debate, que ultrapassou 1 hora, atendia ao requerimento 07/2018 de autoria do Presidente, vereador Vilmar Bassani (PDT), solicitando a presença do Secretário para esclarecer dúvidas referente a situação na saúde de Ascurra no ano de 2018.
Segundo o Secretário, "para quem vem de fora do município e verifica que o orçamento está aquém da necessidade da população, chega a assustar!", pois conforme sua afirmação os recursos não estão numa ascendente e sim diminuindo com o passar dos anos.
Enilson diz que uma mudança cultural precisa acontecer na sociedade ascurrense (na maneira como a população encara os serviços do Sistema Único de Saúde). "Na hora de falar mal do sistema todo mundo vai lá no facebook, na internet, e malha pau. Senhores vereadores, vocês que são formadores de opinião, nós temos que mostrar para a população como funciona o sistema", disse o Secretário ao tentar motivar os vereadores a participar e ajudar a promover essa mudança cultural na comunidade, utilizando como exemplo os resultados da campanha de vacinação contra a gripe A na região, "se essa mudança cultural não acontecer, eu não sei aonde essa cidade vai parar!", concluiu fazendo referência a algumas pessoas "que não querem se ajudar", nas suas palavras.
Com relação aos medicamentos distribuídos pela Farmácia Básica, Enilson levantou alguns dados e reclamou que Ascurra distribui em torno de 212 medicamentos, enquanto Indaial possui em sua lista 112 medicamentos. Sobre a política de repasses do governo federal para os municípios destinados à aquisição de medicamentos, o Secretário classifica como incoerente.
O vereador Olindo Tambosi (PSD) questionou o Secretário quanto ao tempo estabelecido por lei para que a vaga seja suprida por outro médico, em caso de vacância do cargo. O Secretário desconversou, dizendo que esse não é o problema, e voltou a afirmar: a questão cultural do ascurrense é o ponto de partida para a saída de alguns médicos da cidade.
Do início ao fim do discurso, inclusive durante a sabatina dos vereadores, Enilson bateu na tecla de que o cidadão ascurrense precisa mudar sua perspectiva quanto a forma de atendimento que a Secretaria da Saúde está submetida para acolher a demanda da população. Ele citou vários exemplos de ascurrenses que ultrapassaram seus limites e que afetou negativamente a gestão de saúde no município.
Esta "palestra" do Secretário da Saúde na Câmara foi muito importante para que viéssemos, finalmente, a conhecer o perfil do gestor de um dos setores mais importantes da administração pública. Algo que aconteceu de forma atrasada, pois já estamos completando 1 ano e meio de mandato do atual prefeito, 1 ano e meio sob a gestão de Enilson na Saúde, que demonstrou que a base teórica/legal é o ponto de partida de sua administração.
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