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POLÍTICA

Polarização nas eleições mais democrática dos últimos 16 anos

O brasileiro é capitalista, altamente consumista, e quer ver o desenvolvimento da nação

Desde a última candidatura de Enéias Carneiro à Presidência da República, em 1998, o Brasil não possuía, de fato, um representante de direita na corrida eleitoral para o executivo federal.  

Graças a uma oportunidade única, que tem como fato gerador as crises dos últimos anos, estará em evidência nestas eleições a polivalência de propostas dentre os vários regimes de governo. A polarização no comportamento da população frente as opções, acontece devido a um esgotamento da paciência da população diante do atual quadro instalado no país.

Nossos representantes a nível federal pecaram muito, tanto na área econômica, quanto política, culminando na ascendência do desgaste moral, em que afeta diretamente o cidadão chegando a causar prejuízos ao seu desenvolvimento.

Essa polarização não se caracteriza pela predisposição dos candidatos e seus regimes de governo que, apesar de ser a mais democrática dos últimos anos, não é linear. Temos múltiplas opções de esquerda e extrema-esquerda, várias de centro e centro-esquerda e apenas uma de direita.

A concentração da opinião pública em lados opostos se configura pela proporção do eleitorado que decidiu se posicionar de maneira a acabar ou manter esta situação, pelo qual podemos verificar suas opções de acordo com os índices que confrontam a realidade nacional, na escala macro social.

Todavia, o que precisamos analisar para que seja feita uma apreciação real deste cenário (e de como isso irá afetar as eleições) basta ter em vista um aspecto intrínseco da sociedade, que é a característica do comportamento do brasileiro.

O brasileiro é capitalista, altamente consumista, e quer ver o desenvolvimento da nação. Trabalha muito e inclusive, devido aos valores cristãos, se preocupa com o bem-estar da sua família. O cidadão de bem chegou ao limite e está cansado de pagar impostos e sofrer com a criminalidade. Ele suplica pelo retorno do seu suor. Também está de olhos abertos aos seus direitos, que estão sendo ceifados da constituição.

É lógico que se as pessoas enxergassem os fatores mais sutis, toda essa situação talvez não teria chegado ao nível que acabou chegando. Porém, os burocratas aproveitaram o poder que possuíam nas mãos e fizeram o possível para que nossa população adormecesse no momento da transição comunista, com a liberação de recursos através de incentivos ao crédito, no qual proporcionou uma frágil cadeia de desenvolvimento, sem que houvesse o homogêneo fortalecimento, minimamente sustentável, das estruturas sociais para agregar a guinada econômica.

A população anseia pelo desenvolvimento. Mas para isso o fator "cultura" é importante. Independente de vir a assumir a cadeira presidencial nessas eleições o candidato que fundamenta substancialmente este fator, isso não exime a responsabilidade de cada brasileiro.


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