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Megamanifestação

A fotografia que Bolsonaro queria mostrar ao mundo

Mídia internacional e dezenas de perfis em vários idiomas, com grande repercussão nas redes sociais, divulgaram a manifestação convocada pelo ex-presidente, que reuniu centenas de milhares de pessoas na Avenida Paulista, na tarde de domingo, 25

Quatro governadores - Jorginho Melo (SC), Romeu Zema (MG), Ronaldo Caiado (GO) e o anfitrião Tarcísio de Freitas (SP) - mais de uma centenas de deputados federais de diferentes siglas partidárias partidárias, além de senadores e de outras lideranças políticas participaram da manifestação convocada pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, na tarde de domingo, 25. O ato reuniu cerca de 750 mil pessoas na Avenida Paulista, na Capital de São Paulo, tendo como apelo o bordão Deus, Pátria. Família e Liberdade, marcando a volta às ruas de parcela da população que se identifica com o bolsonarismo e contrária às pautas da esquerda. Além do verde-amarelo nas roupas, foi marcante a presença da bandeira brasileira e de Israel. 

Discursos

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro abriu os pronunciamentos com um tom bastante emocionado, mas coube ao pastor Silas Malafaia o discurso mais contundente de confronto com as decisões do Supremo, recordando as diferenças na avaliação de atos de vandalismo empreendidos por movimentos de esquerda - que resultaram em grande abalo ao patrimônio público  e ataque às instituições da República - e que não tiveram o peso da Lei sobre os envolvidos. Malafaia também classificou como perseguição os vários processos que pesam sobre o ex-presidente Bolsonaro.

Cauteloso em sua fala, Bolsonaro pregou anistia aos manifestantes de 8 de janeiro - "que não depredaram patrimônio" -  união nacional e defesa dos valores caros aos conservadores. Procurou explicar que a acusação de golpe com base em um minuta sobre Estado de Sítio é sem sentido, pois é  algo previsto na Constituição e que depende de decisão final do Parlamento. Disse que é preciso passar uma borracha na eleição de 2022 e trabalhar pela eleição de muitos prefeitos e vereadores alinhados com o movimento conservador neste ano de 2024.


Avenida Paulista, 25 de fevereiro

Repercussão internacional

O principal objetivo do ato convocado por Bolsonaro - mostrar uma fotografia do apoio que ainda tem no país - foi atendido. Muitos veículos de imprensa estrangeiros e grande número de perfis em diferentes idiomas, com grande repercussão nas redes sociais, divulgaram a manifestação.



Detenção de jornalista estrangeiro

O jornalista português Sergio Tavares fiou detido pela Polícia Federal por quatro horas no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, causando mais um constrangimento à diplomacia brasileira. 


Momento de descontração

Atendendo a pedido do ex-presidente Bolsonaro, os manifestantes não levaram faixas ou cartazes que pudessem ser ofensivas a instituições ou membros dos Poderes. Diante disso, uma única faixa se destacou: a de uma garota que fazia aniversário naquele dia. O governador Jorginho Mello presenciou a cena.  

Govenador Jorginho Mello presencia cena de descontração no palanque da manifestação



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