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ELEIÇÕES 2022

Paulinho visitou nossa redação

  • Ailton Carlos Coelho / SEE Jornais -

Ex-prefeito de Rodeio e ex-presidente da FECAM e AMVE deixa nome a disposição por vaga na ALESC

Recebemos no dia 31, segunda-feira a visita de Paulo Roberto Weiss, ex-prefeito de Rodeio, em nossa redação e aproveitamos para entrevistá-lo. A entrevista foi conduzida pelo editor Ailton Carlos Coelho.

Jornal Cabeço Negro: Paulinho, poderias falar de sua trajetória política nesses apenas 40 anos de vida?

Paulinho: Primeiramente agradeço a oportunidade, é uma grande satisfação, pois eu sei da importância de um veículo de informação como Cabeço Negro. E sua história no jornalismo não é momentânea, tens muita importância para a região e tenho certeza de que tens uma grande liderança, no Jornalismo uma grande audiência em toda a nossa região. Por isso que eu fico lisonjeado em ser entrevistado e contar um pouquinho da minha biografia da minha história.

A minha história já é familiar de envolvimento com a política, meu pai já tinha sido Vereador na cidade nos anos de 2000 a 2004. Eu ingressei inspirado no meu pai vendo na política uma ferramenta de transformação da sociedade. Em 2008 disputei a eleição para vereador e me elegi tornando Presidente da Câmara Vereadores no ano 2010. Tive a oportunidade de ser prefeito da minha querida Rodeio de 2013 a 2020 juntamente com o Valcir Ferrari, meu vice na época e que hoje a gente tem a oportunidade de dar sequência ao nosso trabalho no município. Valcir é o atual prefeito.

Sempre defendi a causa municipalista e isso fez com que eu fosse presidente da AMVE, a nossa associação dos municípios do Médio Vale Itajaí no ano 2015 e no ano de 2020, então tive a oportunidade de ser presidente da FECAM - Federação Catarinense dos

Municípios, aonde tive a oportunidade de adquirir uma grande bagagem e aumentar meu trânsito nos governos do estado e federal, logicamente que não só pelo mandato pois já tinha bastante trânsito, mas acho essas oportunidades me projetaram para pensar em coisas maiores para nossa cidade e consequentemente para nossa região.

Eu sempre tenho insistido na tese de que não é fácil ser prefeito de uma cidade

pequena onde entramos com muitos sonhos, objetivos, muitos projetos, mas que na realidade no dia a dia, quando nós vamos para Florianópolis e para Brasília, encontramos as portas fechadas. Não temos uma representatividade que defenda os municípios de pequeno porte. E isso também sempre foi uma grande frustração para mim enquanto prefeito.

CN: O porquê de se colocar a disposição para concorrer a uma vaga no Legislativo Catarinense?

Paulinho: Nos meus tempos de Prefeito tinha de buscar de gabinete em gabinete, de Deputados e Senadores, pois não tinha essa pessoa que pudesse dizer que era o nosso representante, seja na ALESC, ou seja em Brasília. Estou falando aqui dos municípios

da nossa região e principalmente da nossa comarca de Rodeio, Ascurra e Apiúna e consequentemente também dos municípios de pequeno porte da nossa região. Tudo isso me motiva e inspira a tentar um desafio maior que é ser pré-candidato à Deputado estadual agora em 2022.

CN: Qual sua ocupação atualmente?

Paulinho: Hoje eu tenho uma atividade particular que me sustenta na iniciativa privada, eu tenho uma empresa de resíduos domiciliares, a WEISS Ambiental, e que também presta algumas consultorias para os municípios do que eu aprendi como prefeito. Estou prestando suporte para os municípios e isso me motiva mais ainda.

Estou me organizando e conversando com lideranças de nossa região para viabilizar a minha eleição.

Dedico minhas tarde para isso. O que tenho percebido é que há uma grande lacuna na nossa região. Nossa região tem 25% do eleitorado de Santa Catarina e 25% do PIB - Produto Interno Bruto. Ou seja, a cada 4 reais que são arrecadados no estado um vem aqui da nossa região. É inadmissível o retorno que temos do Governo do Estado e do Governo Federal para nossa região.

Não estou entrando em críticas ao governantes, estou dizendo que nós temos que ter os nossos representantes para lutar por melhores coisas, por melhorias para a região. Eu quero ser esse porta-voz dos prefeitos, vereadores e das lideranças comunitárias. Logicamente que a gente vai ter algumas áreas de atuação específicas se a oportunidade nos for dada, se for merecedor do voto para a Assembleia Legislativa.

Me motiva muito falar da infância, da juventude, do desenvolvimento econômico da região, mas eu quero ser um porta-voz dos Municípios da região e do Estado de Santa Catarina.

Estou confiante mesmo sabendo que é difícil, mas as possibilidades são reais, pois existe uma lacuna. O desafio é grande, eu sei que é uma vaga para 40 cadeiras, mas eu vou batalhar de cabeça erguida por ser um candidato ficha limpa em 12 anos de trajetória com o mandato, de quatro anos de vereador e oito como prefeito e não possuir nenhum processo. Podem pesquisar na internet, pois hoje em dia a vida pública é mais visível a todos. É só as pessoas acessarem a biografia de cada um.

Mais uma vez agradeço esse espaço e deixo o meu nome a disposição e com certeza, se eu tiver oportunidade de chegar lá, eu vou bem representar a nossa região do Médio Vale do Itajaí.

CN: Mas antes de encerrar essa entrevista gostaria de saber qual foi o segredo de tanta verbas, recursos conquistados para um município de pequeno porte como Rodeio, muito diferente dos demais? Sempre líder de recebimento de verbas e conseguir fazer um dos maiores mandatos da história de Rodeio, transformando Rodeio em uma cidade de receptivo turístico, com acessibilidade urbana, embelezamento da área central, infraestrutura na parte não urbana.

Paulinho: Então Ailton, como sempre tenho explicado para os prefeitos: o segredo de todo o mandato é o planejamento, fazer um belo planejamento do mandato. No livro Alice no país das maravilhas, Alice passeando com o gato pelo bosque, chega em determinado momento em uma encruzilhada onde tinha dois ou três caminhos para seguir, então ela pergunta para o gato - que era o grande sábio: qual caminho que eu devo seguir? E o gato faz a seguinte pergunta: Tu sabes onde queres ir? Ela responde que não sabe onde quer chegar. Por sua vez então o gato diz: então qualquer dos caminhos serve!

Então faço essa reflexão com os prefeitos. Se tu não souberes onde queres chegar no final do mandado, que cidade queres deixar no final do mandato, dificilmente você conseguirá seguir o caminho certo. O dia a dia vai te consumir, no restante do mandado, então eu digo assim, que o segredo é planejar. E aí depois sim ir atrás do Governo Federal e do Governo do Estado, ter uma boa articulação política.

Mais um motivo para me colocar a disposição. Não sou melhor do que ninguém, não estou aqui para falar mal de deputado que já foi eleito, eu estou aqui para dizer que a nossa região tem potencial e precisa ter mais cadeiras na Assembleia Legislativa. Se nós dividirmos pelo percentual de votos deveríamos ocupar no mínimo 10 cadeiras das 40 existentes. Hoje temos somente cinco. É isso que precisamos pensar. Eu quero ser o outro voto para termos mais representantes na Assembleia Legislativa e poder auxiliar

os prefeitos, os vereadores, as lideranças comunitárias, para poderem fazer pelos nossos municípios. Nossa região é trabalhadora, gente honesta, gente que produz a riqueza do País e merece ter um retorno de infraestrutura de investimento melhor do que temos hoje.

CN: Paulinho, obrigado pela visita ao jornal Cabeço Negro e nos colocamos a sua disposição, pois sabemos da sua idoneidade, de oito anos de mandato de prefeito, sem nenhuma mancha. Isso não é para qualquer um.


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