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EDITORIAL

Mal Feito

O efeito colateral do poder eleitoral regional é o que mais causou repulsa

O Estado de Santa Catarina conquistou significante crescimento quando da descentralização do poder e de suas decisões no que se refere as necessidades das populações interioranas. A criação das Secretarias de Estado no Interior deu agilidade às decisões e os prefeitos não mais necessitaram visitar deputados e secretários setoriais com o "pires na mão". Resultados positivos foram alcançados e mesmo quem discordava acabou por achar como a melhor decisão já tomada por um governante.

Mas, infelizmente os efeitos colaterais desse remédio começaram a aparecer. O pior deles o cabide de empregos. Não aqueles que ocupam cargos temporários específicos, mas sim aqueles que são efetivados para nada fazerem e que ainda recebem funções gratificadas, ali permanecendo até sua aposentadoria. Já o efeito colateral do poder eleitoral regional é o que mais causou repulsa nos opositores, pois a descentralização com resultados para os municípios foi uma grande arma para a manutenção do poder.

Passamos por momentos de transição e a relevância da descentralização já não mais é relevante para alguns e os Prefeitos foram obrigados a voltar a utilizar o pires.

Nessa administração estadual nem o pires foi aceito. Só vemos prefeitos em peregrinação a Brasília buscando apoio dos Deputados Federais por emendas que tragam recursos para manutenção dos municípios. Aqui no Estado o Governador nem conhece a maioria dos prefeitos.

E assim segue a política catarinense depois de quase um ano do depósito das esperanças de mudança nas urnas e nada aconteceu. Tudo se diluiu na incapa-cidade. 

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