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Desafios para manter a competitividade

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Neivor Canton, presidente da Cooperativa Aurora, lista as fragilidades que ameaçam os ganhos do setor no campo e na indústria

Com uma extraordinária contribuição ao desenvolvimento econômico e à segurança alimentar do Brasil, o agronegócio é puxado pela agroindústria da carne, responsável pelo emprego de milhões de pessoas no campo e na cidade, e pela exportação de proteína para cerca de 160 países. Uma das mais importantes lideranças da área, Neivor Canton, presidente da Cooperativa Aurora, alerta, porém, sobre as fragilidades que ameaçam os ganhos e a
competitividade do setor.

Sucessão - Para o presidente da Cooperativa Aurora, a sucessão nas propriedades rurais é essencial para a perpetuação da atividade agropecuária e fixar a população na área rural. “Duas variáveis atuam nesse processo: a melhoria da renda familiar rural, que permite elevar a qualidade de vida, e as condições de vida e trabalho no campo. A agroindústria garante a primeira; o Poder Público precisa contribuir com a segunda”, afirma.
Infraestrutura - Segundo o empresário, as deficiências na infraestrutura anulam os ganhos no campo e na indústria. "A falta de rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos, centros de processamento de exportações, gasodutos, água, comunicações e energia ameaçam a expansão empresarial", alega. Neivor defende as privatizações e as parcerias público-privadas, uma vez que a manutenção da máquina pública retira da União, a capacidade de investimento nessas demandas.
Mão-de-obra - Outro aspecto apontado pelo presidente da Aurora é a escassez de mão-de- obra, o que dificulta a ampliação das unidades industriais. “Esse fenômeno, particularmente presente no sul do Brasil, vem exigindo crescente automatização e robotização das atividades fabris, além do emprego de trabalhadores de países vizinhos”, observa
Status sanitário - A questão sanitária também é destacada por Neivor Canton, que realça a complexidade da agroindústria da carne. Ele lembra que o Brasil e, em particular, Santa Catarina, conquistaram invejável status sanitário na esfera mundial, condição privilegiada para a conquista dos mercados mais exigentes, ao lado da qualidade e do preço competitivo dos produtos brasileiros. "Manter essa condição exige vigilância, tecnologia e investimento”, pontua Neivor.
Diplomacia - A queixa do líder empresarial é que o mundo já reconheceu que o Brasil tem condições – capacidade de produção, qualidade, sanidade, produtividade e sustentabilidade – para alimentar pelo menos um bilhão de pessoas, mas ainda recebe um tratamento terceiro-mundista de alguns países. Para Neivor, “é necessária uma atuação diplomática eficaz e efetiva para derrubar, mediante negociações bilaterais, injustas barreiras tributárias e não tributárias que ainda são impostas por mercados potenciais, como Índia e Coreia”.


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